Çá-aci

Manifesto do Saci na terra do jornalismo escasso

difamar os padrões e os patrões, as casas e as castas, os conceitos e contextos, manuais e manuéis. Antropofagia literária, jornalismo com um pé na intervenção artística. Nasce o olho-doente, Saci na nossa original língua-pátria. Como o folclórico nômade que passava as horas turvas da madrugada trançando crinas, os textos aqui trançam o pensamento já arraigado e encrostado. Não basta escrever; não basta publicar; não basta privilegiar o interesse dito público; as letras têm de sair do fígado, besuntadas na bile. Não somos contra nem a favor. Somos os dois e não somos nenhum. Contra e a favor a interpretação, a verdade, a mentira, a subjetividade. Chavão quando se fala de Saci, o redemoinho é nossa partida e nossa chegada. Nada está em seu lugar, nada caminha em seu lugar e nada termina em seu lugar.

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